sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PARA VOCÊ!

Na luz do luar eu descobri o teu olhar,
em meio a tantas pessoas eu senti o teu sorriso me iluminar,
me perdi por uns instantes da sua luz,
te procurei meio incerta do que estava sentindo, porém,
você já estava decidido e não se dando por vencido me tirou
novamente para dançar, e em alguns segundos
estava sentindo pela primeira vez o beijo que me tornou a 
mulher mais feliz daquela noite.
E hoje amo-te meu amor, como jamais me permiti amar
antes, como nunca sonhara amar alguém!

domingo, 10 de outubro de 2010

Porque te amar me faz bem

Porque te amar me faz bem,
porque te amar me trás de volta o sorriso,
porque te amar é tudo que necessito nos instantes em que estou contigo
e no resto do tempo em que estou na companhia dos meus pensamentos
que não param um só momento de lembrar do seu belo rosto por mim tão amado,
porque te amar me faz traduzir desejos jamais sonhado antes,
e se fores embora, minhas lágrimas serão minhas melhores amigas
não deixarão meu rosto tão facilmente e quando deixarem terei me conformado
com tua partida, mas saiba que não serás esquecido por nenhum dia, pois estarás
guardado em uma parte da minha história talvez a mais feliz!

O ritmo da chuva - Los Hermanos

Olho para a chuva que não quer cessar
Nela vejo o meu amor
Esta chuva ingrata que não vai parar
Pra aliviar a minha dor
Eu sei que o meu amor pra muito longe foi
Numa chuva que caiu
Oh, gente! Por favor pra ela vá contar
Que o meu coração se partiu
Chuva traga o meu benzinho
Pois preciso de carinho
Diga a ela pra não me deixar triste assim...
O ritmo dos pingos ao cair no chão
Só me deixa relembrar
Tomara que eu não fique a esperar em vão
Por ela que me faz chorar.
Oh, chuva traga o meu benzinho!
Pois preciso de carinho
Diga a ela pra não me deixar triste assim
O ritmo dos pingos ao cair no chão
Só me deixa relembrar
Tomara que eu não fique a esperar em vão
Por ela que me faz chorar.
Oh, chuva traga o meu amor!
Chove, chuva traga o meu amor
Oh, chuva traga o meu amor!
Chove, chuva traga o meu amor..

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Saudade!!


Hoje acordei com um sorriso no rosto gritando:" mãee cadê a minha farda?" e me espreguiçando
para começar um novo dia de aula cheia de barulhos, fugidas de sala e discursões com os professores, minha mãe veio ao meu encontro mandou que me arrumasse depressa e tomasse o meu café, coisa rara que faço, todo dia uma reclamação diferente, "você quer passar mal menina, o café da manhã é uma das refeições mais importantes do dia garota"... essa ladainha quase todo dia intercalada entre meu pai carinhoso e minha mãe durona.Depois do café mal tomado apanho meus materiais quase que intactos (mentirinha) e os ponho na mochila desgastada de tanto ser feita de almofada ponho-a nas costas e corro para não perder a carona para escola - a preguiça de ir a escola que fica a apenas duas ruas da minha casa logo cedo ainda é grande - no carro todos falam do que vão fazer ao longo do dia e eu, chata como sempre apenas escutando (simplesmente não gosto de falar depois que acordo). Em menos de dois minutos estamos no colégio onde me dispesso do meu pai com um beijo e um até mais tarde e espero sentada quase dormindo de novo o sinal tocar liberando os pobres alunos sonolentos para a sala de aula. Mas hoje é o dia mais esperado por nós meros alunos do terceiro ano o dia da oração - cara com todo respeito a religião e ao pai, to morrendo de sono e ainda tenho que ficar em um circulo onde poucos frequentam a igreja (isso quando realmente vão para missa pois a maioria fica do lado de fora da igreja botando o papo que nunca está em dia rsrsrsr) para tentar manter o abto de fazer os alunos orarem?! Logo o circulo se desfaz andamos lentamente para a sala no final do corredor é aquela que faz mais barulho, é a minha turma mesmo. Primeira aula, GEOGRAFIA, meu Deus é para acordar ou continuar dormindo?! puxo os livros e os cadernos tento (eu juro) prestar atenção mas não consigo me desligar do livro de romance que estou lendo, olho para a minha mochila e lá está ele tão lindo com uma história tão perfeita a qual estou louca para desvendar o final, tiro da bolsa a minha distração fatal depois de páginas e mais páginas o meu fim está próximo, como dizem negro não é gente e não tem sorte, a negra aqui (por favor não é preconceito apenas uma forma de descrever a sorte que eu nunca tive) que senta ao lado da janela do corredor é surpreendida pela coordenadora que por sinal é como se fosse minha mãe pois além de ter me visto crescer também fez parte da minha educação, JÉSSYCA MAYARA VIANA (uII nada bom quando falam o nome inteiro) pode me entregar o livro?! Tento abrir a boca para me defender e sou interrompida com um olhar mortal de "nem pense nisso", entrego o livro com uma lágrima escorrendo em meu rosto. Em fim as horas se passam e a pausa chega, o toque para a pausa é a música mais bonita que os estudantes famintos desejam ouvir depois da aula intediante de matemática ou literatura, a manada vai saindo de suas salas, os professores tentam não serem atropelados mas os coitados acabam sendo arrastados pela fúria jovem que está insaciavelmente faminta. A cantina logo vira uma feira livre, depois da batalha vencida para comprar algo para comer é hora de fofocar, gatinhos, festas, roupas, novelas etc, futilidade é o que sai da boca de uma adolescente na hora da pausa (não que nós não tenhamos um papo cabeça né?! apenas curtimos as besteiras que a vida nos oferece em quanto nossa responsabilidade é pouca. Infelizmente a pausa acaba, é hora de voltar para as salas não sei qual tristeza é maior, se é quando o aluno chega na escola ou se quando a bendita pausa acaba. Mais dois horários chatos e hora de ir para casa, dia de almoçar na casa da avó, 12:15 da tarde aquele solzinho "frioooo" do meio dia e cadê o pai que não chega, o telefone toca, minhas filhas eu tive que viajar mas vocês dão um jeitinho não é?! JEITINHO?! que Jeitinho?! se você não notou pai, o sol está de fritar um ovo e a casa da vovó não é logo ali na esquina, mas Deus existe ele é pai e não padrasto (não que não exista padrastos bons, claro que não, é apenas um ditado) e uma carona nos é oferecida. Almoço da avó comida boa bate o sono e hora de voltar para casa, poxa esse dia não vai acabar não é?! Vamos voltar de que mãe?!" Volta a pé horas, penas foram feitas para andar". O suor escorre as pernas doem e começo a ver miragens (exagerei agora) a casa que nem é tão distante assim, começa a se distanciar mais e mais. Finalmente em casa, um cochilo? não não, a casa para arrumar e um monte de matéria para estudar - terceiro ano filha o vestibular está quase batendo na porta - depois de tudo feito, matéria em dia agora sim, me deito na minha caminha  que para mim naquele momento era o melhor lugar do mundo e em menos de alguns segundos já estou sonhado. Como morcega que sou acordo no meio da noite e pego meu pai em flagrante assaltando a geladeira, ele me olha desconfiado pois a meses ele diz que vai começar uma dieta que nunca chega o dia e eu o tranquiliso dizendo, "calma pai, vim fazer o mesmo" (tal pai, tal filho (a)) em dupla fazemos um lanchinho bem gostoso, rimos de bobagens nos despedimos com "boa noite filha, dorme com Deus" e "boa noite pai, até amanhã" e voltamos para o nosso templo (nossos quartos). Quando acordo de verdade percebi que não passou de um sonho, estou em casa sim, porém em uma casa diferente onde meus pais não são meus pais são meus tios e minha irmã é a minha prima Isabela (que não deixa de ser minha irmãzinha) e derrepente cai a fixa, SAUDADE DE CASA! É garota, vida nova, o que passou passou mas a saudade de tudo o que fazia ficou e cresce a cada dia!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Meu melhor presente!

Chegou derrepente, sem avisar, em um dia improvável me tirou para dançar,
sua teimosia e insistência me fizeram te observar, no primeiro instante não te dei
nem uma chance mas o destino sabia que não acabaria ali o nosso encontro,
não sei o que me deu mas queria novamente com você esbarrar, sentir tua pele
e no teu corpo encaixar para juntos dançarmos a dança mais bonita daquele lugar,
com tuas palavras e já enfeitiçada por seu jeito deixei-me cair em teus braços e não
fugi mais de sua boca que me deu o beijo que me prendeu a ti.
Deste dia em diante não me vejo mais sem ter você comigo, minhas noites sem tua
presença ao
meu lado já não são tão belas, teu sorriso ilumina a minha alma, teus carinhos me fazem
conhecer o céu onde comparo a beleza das estrelas a tua beleza indescritível meu amor...
Já me fazes completamente feliz com apenas o ouvir da tua voz!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor ... não cante O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.


Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.


Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.


E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude


Vinicius de moraes

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Per Amore

Per Amore

Eu conheço a tua estrada,

cada passo que farás,
as tuas ânsias fechadas e os
vazios, pedras que ficarão longe
sem nunca pensar que
como rocha eu volto em você...
Eu conheço os teus respiros.
tudo aquilo que não queres.
Você sabe bem que não vivi,
reconhece-lo não podes.
E seria como se este céu em chamas
recaísse em mim, como cena sobre um ator...
Por amor, nunca fez nada
só por amor, tens desafiado o vento e
nunca gritou, idealizou o mesmo coração,
corrompido e recomeço,
atrás desta mania que fica só para mim?
Por amor, nunca correste sem força
por amor, perdido e recomeçado?
e deves dize-lo agora
quanto de você está no meio,
quanto você acreditou nesta mentira.
E seria como se este rio em abundancia
viesse contra mim,
como declinação de um pintor.
Por amor, nunca gastaste tudo quanto,
a razão, o teu orgulho até o choro?
Sabes esta noite fico,
não tenho nenhum pretexto,
só tenho uma mania que fica forte dentro desta
minha alma que arrancas fora.
E te falo agora, sincero como sempre,
quanto me custa saber que não és meu.
E seria como se todo este amor
afogasse em mim.